We are really small
Queria agradecer-vos.
Pela vosso estimulo, a energia boa que me dispensaram para eu trazer comigo nesta viagem, mais que viagem, nesta empresa.
Nao esta a ser facil...
Pela vosso estimulo, a energia boa que me dispensaram para eu trazer comigo nesta viagem, mais que viagem, nesta empresa.
Nao esta a ser facil...
A procura de casa, o emprego que tardava em aparecer, o dinheiro que trouxe a acabar, a falta que sinto da seguranca do afecto dos amigos...
Na minha ingenuidade e imaturidade julguei que viesse a ser mais facil, que as coisas me fossem simplemente acontecer.
Ha que respeitar o tempo... bem, nao me posso queixar da sorte ( tenho sitio onde ficar ate encontrar um espaco de que goste, arranjei trabalho e vou as aulas).
Na minha ingenuidade e imaturidade julguei que viesse a ser mais facil, que as coisas me fossem simplemente acontecer.
Ha que respeitar o tempo... bem, nao me posso queixar da sorte ( tenho sitio onde ficar ate encontrar um espaco de que goste, arranjei trabalho e vou as aulas).
Tive, no entanto, de aceitar que o ritmo a que as coisas nos surgem e-nos, em parte, transcendente.
Pensei em desistir. Em abreviar o percurso. Em voltar por mais uns tempos.
E dramatico quando vemos questionada a fluidez da concretizacao de um projecto, ainda mais quando a fluidez sempre me tinha sido sinonimo de que o caminho que batia era o certo.
Quais sao os limites? Ate que ponto e legitimo aceitar ou requisitar o apoio que os outros nos podem disponibilizar, mesmo quando esses outros sao os nossos pais? Como ler as mensagens que os acontecimentos nos vao transmitindo? Ate que ponto nao entrevemos apenas o que queremos nas entrelinhas do que nos acontece?
Pela primeira vez na minha vida o silencio era imenso, cortante e a minha voz nao emitia nem um som.
A minha mae pedia-me que voltasse.
As pessoas que melhor me conhecem diziam-me que esgotasse todas as alternativas.
Acabei por ficar e nao foi coragem minha, foi a vida que me fez um favor de comecar a correr-me melhor.
Nao ha nada de corajoso no meu gesto de ter vindo atras de uma perspectiva de vida diferente do que eu ai teria ou terei, se voltar. Nao nesta fase do campeonato.
Foi um tiro, um tiro no escuro, uma confianca cega na sorte.
Inconsciencia.
Por outro lado, pode ter sido agora ou nunca.
Pensei em desistir. Em abreviar o percurso. Em voltar por mais uns tempos.
E dramatico quando vemos questionada a fluidez da concretizacao de um projecto, ainda mais quando a fluidez sempre me tinha sido sinonimo de que o caminho que batia era o certo.
Quais sao os limites? Ate que ponto e legitimo aceitar ou requisitar o apoio que os outros nos podem disponibilizar, mesmo quando esses outros sao os nossos pais? Como ler as mensagens que os acontecimentos nos vao transmitindo? Ate que ponto nao entrevemos apenas o que queremos nas entrelinhas do que nos acontece?
Pela primeira vez na minha vida o silencio era imenso, cortante e a minha voz nao emitia nem um som.
A minha mae pedia-me que voltasse.
As pessoas que melhor me conhecem diziam-me que esgotasse todas as alternativas.
Acabei por ficar e nao foi coragem minha, foi a vida que me fez um favor de comecar a correr-me melhor.
Nao ha nada de corajoso no meu gesto de ter vindo atras de uma perspectiva de vida diferente do que eu ai teria ou terei, se voltar. Nao nesta fase do campeonato.
Foi um tiro, um tiro no escuro, uma confianca cega na sorte.
Inconsciencia.
Por outro lado, pode ter sido agora ou nunca.
Acho que nunca vou conhecer a resposta desse dilema.
Os designios insondaveis do curso da vida...
Fiquem com o clip final de uma das melhores coisas ja mais feita para televisao, a serie Six Feet Under.
Nao calculam como as imagens da Claire, a personagem que atravessa a America em direccao a Nova Iorque, me tem acompanhado.
A viagem e a metafora da vida, a forca que imprimimos as nossas accoes na direccao do que desejamos concretizar.
As coisas que deixamos pelo caminho.
O que voltamos para recuperar.
O que nos faz voltar aos nossos sitios.
O que deixamos de viver pelas escolhas que fizemos.
O que passamos a viver.
Viajar e uma forma produtiva de agir, amar e outra, dar tambem, criar, estar...
O conselho que tenho para vos dar, a partir do pouquinho que vivi por ter entrado naquele aviao: que facam, sejam, acontecam, sintam-se pequenos como esta letra da Sia nos inspira a sentir e nunca, nunca, tenham medo de o sentir.
Todo o ser humano existe em funcao do proximo.
Distantes, proximos, na memoria.
...Be my friend
Hold me,
wrap me up
Unfold me
I am small
I'm needy
Warm me up
And breathe me...